The Global Economy's latest weapon: the mega research park

A conhecida revista Business Week publicou em Junho um artigo sobre a próxima grande tendência a nível mundial: os mega centros de inovação e desenvolvimento, cidades futuristas que coexistem dentro ou na periferia de alguns dos maiores centros urbanos mundiais.

Numa altura em que o trabalho em rede é fundamental, onde a colaboração impera, onde o crowdsourcing e a open innovation são tendências determinantes no sucesso das economias e das empresas, os novos clusters tecnológicos surgem como impulsionadores da nova economia. Em Espanha, mais concretamente em Barcelona, foi lançado recentemente o projecto 22@Barcelona, um investimento de 12 mil milhões de dólares, que representará um cluster de universidades, laboratórios farmacêuticos, empresas de media e de tecnologias de informação, esperando-se que dentro de 15 anos este centro possa empregar mais de 150 mil trabalhadores, servindo também de residência para todas estas famílias. Tal como em Barcelona, outros centros, como os de Seul e Singapura estão a conjungar a qualidade de vida ao ambiente de investigação e desenvolvimento que se fará sentir nestes espaços: a pensar nos trabalhadores, serão construídos hospitais, infantários e escolas, centros comerciais e espaços verdes, tudo para que os habitantes destes clusters não vivam limitados pelas intermináveis filas de trânsito, falta de estacionamento ou pela falta de segurança que rodeia as suas famílias.

Estas novas mega-cidades já estão a nascer. Serão espaços multiculturais, virados para a internacionalização. Serão cidades globais e não nacionais como até então. A globalização é uma consequência directa do progresso, um progresso que ultrapassa as fronteiras e une os povos. Estaremos nós, em Portugal, preparados para também sermos cidadãos globais?

Fonte:
Business Week, Junho, 2009

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