Inovação Radical: um alicerce de crescimento para as organizações

Existem duas grandes formas de inovação: incremental ou radical. Se a incremental traz menos incerteza e risco, é óbvio que trará também menos retorno. E a radical? Será que as empresas estão conscientes que a inovação radical pode ser uma saída para a estagnação das suas vendas ou o esmagamento das margens?

Em primeiro lugar, as organizações têm de se mentalizar que a inovação radical não ocorre apenas junto de produtos ou serviços. Existem outros tipos de inovação como a inovação de processo, marketing ou organizacional. Há quem fale ainda em inovação de custos, inovação de modelo de negócios ou inovação tecnológica. O que pretendo evidenciar com isto, é que existem inovações, como a de processo, que não exigem investimentos substanciais ou riscos acrescidos. Além do mais, as organizações, devem promover a experimentação de novos conceitos em ambientes low cost, isto é, espaços em que se possa testar as novas inovações sem grandes custos e perceber a aceitação por parte dos clientes.

Mas porque é que a inovação radical é tão importante? Bem, porque de facto, é a melhor arma que uma empresa possui contra a sua concorrência. A inovação radical permite que uma empresa possa desenvolver soluções de negócio e apresentar propostas de valor completamente diferentes daquilo que existia até então no mercado. A inovação incremental possui sérios limites. Limites que se repercutem na especialização e numa abordagem que requer um grande investimento de marketing e de brand awarenness para que as vendas possam estar sustentáveis. Mas a inovação radical, quebrando com os paradigmas estabelecidos na indústria e alterando a forma como os consumidores se comportam assim como a forma como o negócio é feito, permite ir além de todos os limites da inovação incremental, transformando conceitos de negócio ou alterando as preferências dos consumidores.

Pretende começar a inovar de forma radical? Comece por quebrar os dogmas estabelecidos na sua empresa ou na sua indústria. De seguida, analise as tendências do seu mercado, compreenda os comportamentos dos seus clientes e alavanque as competências da sua organização, ao mesmo tempo que procura muitas e novas ideias, principalmente as evolucionistas ou transformacionais. Aí, a empresa estará no caminho certo.

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