A melhoria contínua da competitividade é o grande desafio às economias e empresas no mundo de hoje

Existem Estados hoje no mundo com agência governamentais ou mesmo Ministérios que se debruçam hoje sobre como aumentar a competitividade das suas Economias e respectivas empresas. Por outro lado, e por constatação empírica, a maior parte das empresas, especialmente as microempresas e as PME's, não se conseguem focar diariamente ou constantemente na melhoria da sua competitividade, correndo um risco sério de poderem não subsistir no longo prazo. Por vários motivos:

1. As pequenas empresas focam-se quase sempre no atingimento de objectivos de curto prazo, descurando o planeamento de longo prazo;
2. As pequenas empresas, por norma, não monitorizam constantemente a concorrência, perdendo a oportunidade de absorver ou adaptar algumas das melhores práticas do sector;
3. As pequenas empresas, normalmente são adversas à mudança (quer processual quer estrutural)
4. As pequenas empresas não conseguem manter nos seus quadros os melhores profissionais (os mais ambiciosos, qualificados e produtivos), porque sofrem a concorrência das melhores empresas, capazes de oferecer sempre melhores condições salariais e perspectivas de carreira.
5. As pequenas empresas no interior dos países, estão afastadas dos Centros de Decisão, de Pólos Tecnológicos, de Pólos Universitários/Centros de Investigação, da agitação natural das grandes cidades que proporciona interacções constantes com clientes e outros profissionais/empresas, o que impossibilita a troca de informações e experiências, limitando consequentemente a aprendizagem.

Uma vez que a Economia Portuguesa é, segundo dados do INE, composta por mais de um milhão de empresas (1 085 435 empresas a 31 de Dezembro de 2006), mas uma vez que apenas mil são grandes empresas, ou seja empresas com mais de 250 trabalhadores, empresas que normalmente possuem visão estratégica (de longo prazo), empresas que todos os dias estudam a forma de serem mais competitivas, então, podemos constatar que actualmente na nossa Economia, existe ainda muito para fazer para nos tarmos mais competitivos.

E daí a razão de ser deste espaço, onde iremos estudar, acompanhar e desenvolver metodologias de forma a partilhar, integrar e também aprender, formas de podermos aumentar a nossa competitividade.