Portugal desceu duas posições no índice de competitividade tecnológica, passando da 28ª para a 30ª posição. Na lista de 134 países elaborada pelo Fórum Económico Mundial (FEM), a Dinamarca e a Suécia voltam a ocupar lugares de destaque na lista de países com melhor uso e implementação das tecnologias de informação e comunicação (TIC). No “top 10” do "ranking", os Estados Unidos sobem uma posição e ocupam agora o terceiro lugar, à frente de Singapura (4º) e da Suíça (5º). Seguem-se os países nórdicos, Finlândia (6º), Islândia (7º) e Noruega (8º) e a Holanda (9º) e o Canadá (10º) fecham a contagem.
Apesar de se situar atrás de muitos dos países europeus, Portugal aparece em 30º lugar, com resultados melhores do que os da Eslovénia (31º), República Checa (32º), Chipre (33º), Espanha (34º), Hungria (41º), Itália (45º) e da Grécia (55º).
Segundo o FEM, em 2007, em cada cem portugueses, 33 tinham internet e havia 126 subscrições de serviços móveis por cada cem habitantes. Portugal é o 28º país onde as novas tecnologias estão disponíveis mais rapidamente, é o 36º país que mais exporta alta tecnologia e é o 95º país onde os impostos limitam mais os investimentos. Por outro lado, está em nono lugar como país onde é mais rápido iniciar um negócio (6 dias). Ao nível da educação, Portugal está na 73ª posição da qualidade do sistema de ensino e em 97º na qualidade do ensino da matemática. Nos países em que as TIC têm uma maior preponderância na visão do futuro dos respectivos governos, Portugal ocupa a 4ª posição.
Segundo o relatório do FEM, o investimento em TIC pode ser um impulsionador da competitividade das economias e das empresas em geral. Mas existem outras preocupações a que devemos atender. Apesar de sermos tecnologicamente "mais evoluídos" que a Espanha, o PIBpc do nosso país vizinho é bastante superior ao nosso. Talvez a conclusão mais relevante que se possa daqui tirar seja a de que Portugal está na 73ª posição entre 134 países no que respeita a qualidade do sistema de ensino (na metade inferior da tabela). Ou seja, de que adianta ter tecnologia, se depois não conseguimos tirar o máximo partido desta? O país tem de valorizar a tecnologia mas não pode esquecer a educação. Apenas uma sociedade do conhecimento pode fazer face aos desafios da globalização e tornar a nossa economia mais competitiva. Agora o grande desafio, está em passarmos da sociedade da informação para a sociedade do conhecimento.
Fonte: Jornal Público; World Economic Forum, The Global Competitiveness Report 2008-2009, Geneva, 2008
Apesar de se situar atrás de muitos dos países europeus, Portugal aparece em 30º lugar, com resultados melhores do que os da Eslovénia (31º), República Checa (32º), Chipre (33º), Espanha (34º), Hungria (41º), Itália (45º) e da Grécia (55º).
Segundo o FEM, em 2007, em cada cem portugueses, 33 tinham internet e havia 126 subscrições de serviços móveis por cada cem habitantes. Portugal é o 28º país onde as novas tecnologias estão disponíveis mais rapidamente, é o 36º país que mais exporta alta tecnologia e é o 95º país onde os impostos limitam mais os investimentos. Por outro lado, está em nono lugar como país onde é mais rápido iniciar um negócio (6 dias). Ao nível da educação, Portugal está na 73ª posição da qualidade do sistema de ensino e em 97º na qualidade do ensino da matemática. Nos países em que as TIC têm uma maior preponderância na visão do futuro dos respectivos governos, Portugal ocupa a 4ª posição.
Segundo o relatório do FEM, o investimento em TIC pode ser um impulsionador da competitividade das economias e das empresas em geral. Mas existem outras preocupações a que devemos atender. Apesar de sermos tecnologicamente "mais evoluídos" que a Espanha, o PIBpc do nosso país vizinho é bastante superior ao nosso. Talvez a conclusão mais relevante que se possa daqui tirar seja a de que Portugal está na 73ª posição entre 134 países no que respeita a qualidade do sistema de ensino (na metade inferior da tabela). Ou seja, de que adianta ter tecnologia, se depois não conseguimos tirar o máximo partido desta? O país tem de valorizar a tecnologia mas não pode esquecer a educação. Apenas uma sociedade do conhecimento pode fazer face aos desafios da globalização e tornar a nossa economia mais competitiva. Agora o grande desafio, está em passarmos da sociedade da informação para a sociedade do conhecimento.
Fonte: Jornal Público; World Economic Forum, The Global Competitiveness Report 2008-2009, Geneva, 2008
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