Henry Chesbrough, professor e diretor executivo no Centro de Inovação Aberta da Universidade de Berkeley, ao investigar as práticas de inovação das empresas multinacionais, deparou-se com uma tendência: as empresas estavam muito interessadas em procurar ideias de negócio surgidas para além das paredes dos seus centros de I&D.
O mundo actual está mais competitivo. As tecnologias de informação permitiram partilhar e dissimular conhecimento. As distâncias são menores e os custos de transacção também. Hoje, todos nós estamos interligados, de uma forma nunca antes pensada. Nunca a humanidade esteve, de uma forma geral, tão literada como hoje. Aprendemos mais e cada vez mais depressa. Somos capazes de tomar decisões complexas recorrendo a cada vez mais informação e de uma forma mais rápida. Naturalmente que isto leva as empresas a sofrerem com a concorrência. E por vivermos num mundo, onde já não existem apenas "meia dúzia de prodígios", por todas as maiores empresas do mundo estarem apetrechadas de grandes profissionais, a falácia de "podermos ser mais competitivos por termos as melhores pessoas" já não é válida. Hoje, as empresas já têm de olhar mais além, hoje as empresas procuram fontes geradoras de inovação fora das suas sedes, seja junto do público seja mesmo junto da concorrência.
E esta é a premissa da Open Innovation: as empresas podem explorar mais além as fontes da inovação, recorrendo a outras empresas, às Escolas e Universidades, e ao público em geral. Estes são os limites da Nova Economia: não existem limites. Vivemos e trabalhamos em rede, logo, as empresas devem conseguir capitalizar o máximo de potencial de conhecimento existente no mercado, aproveitando assim novas ideias e adquirindo novas vantagens competitivas.
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