
A Bloomberg noticiou recentemente que é esperado um crescimento da economia norte-americana na ordem dos 3,2% face ao segundo trimestre deste ano. Será uma óptima notícia caso a mesma se venha a confirmar. Os EUA sairão assim oficialmente do estado de "recessão técnica" e estarão aptos a prosseguir novamente o caminho do crescimento.
Mas seja qual for o valor oficial da evolução do PIB norte-americano, será que a economia mundial poderá aclamar o "fim da crise"? Bem, neste momento ainda é cedo para afirmar o que quer que seja, mas existem indicadores que não podemos ignorar:
- E economia chinesa, a terceira maior do mundo, cresceu 8,9% no terceiro trimestre de 2009, um valor mesmo assim inferior ao esperado pelos analistas da Bloomberg que apontavam ser de 9,0%
- O défice da Balança corrente Portuguesa diminui 26,5% até Agosto face a igual período do ano passado, mas suportado pela quebra do valor do barril do petróleo
- Na passada semana, 530 mil norte-americanos avançaram com pedidos de subsídio de desemprego; diversos economistas esperam que a taxa de desemprego suba até aos 10% até final do ano, o que pode induzir numa quebra do indicador de consumo privado, que representa 70% do valor do PIB norte-americano
- A confiança dos empresários alemães (de relembrar que a Alemanha é a maior economia da Zona Euro e a quarta maior do mundo) atingiu em Outubro o valor mais alto desde Setembro de 2008
- Em Setembro, 510 mil Portugueses estavam registados nos centros de emprego, mais 115 mil que em igual período do ano passado
O consumo privado é o indicador com maior Peso no PIB. Será que se o desemprego continuar a aumentar, por mais um trimestre, o consumo privado tenderá a fechar o ano em queda o que poderá provocar uma nova contracção no PIB?
Fontes: Bloomberg; INE; IEFP; Diário Económico
Fontes: Bloomberg; INE; IEFP; Diário Económico
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