A inovação deve ser uma aposta de todas as empresas. Para além de inúmeros benefícios directos da Inovação, relacionados com a produção de novos produtos e serviços, com a entrada em novos mercados, com o aumento das vendas, da quota de mercado e das margens, a Inovação permite às empresas obterem ainda um grande número de benefícios indirectos como:
- Acumular conhecimento (que permite aumentar a produtividade e diminuir os custos de aprendizagem)
- Melhorar a reputação e a notoriedade da marca
- Fortalecer o ecossistema da empresa, isto é, atrair parceiros competentes e inovadores
- Atrair e reter talentos, essencial para assegurar a competitividade estratégica da empresa
Mas se a Inovação é uma arma estratégica fundamental nas empresas, porque é que nem todas as empresas apostam na Inovação ou porque é que quando apostam os resultados não são os esperados?
Bem, primeiro que tudo, não nos devemos esquecer que toda a inovação provém de uma invenção, e que toda a invenção tem por base uma ideia. Ou seja, a Criatividade é a base da Invenção e a Invenção é que origina a Inovação. A Inovação é sempre a aplicação da Invenção no mercado, isto é, a sua utilização, o extrair valor da Invenção.
Mas para chegar ao valor económico da Inovação, as empresas devem ter em conta que precisam de ambientes que sejam propícios à geração de ideias. E para uma empresa ambicionar a ser um espaço criativo permanente, não basta oferecer aos seus colaboradores uma hora por ano para fazerem um brainstorming e gerarem novas ideias. As empresas devem assegurar permanentemente aos seus colaboradores:
Bem, primeiro que tudo, não nos devemos esquecer que toda a inovação provém de uma invenção, e que toda a invenção tem por base uma ideia. Ou seja, a Criatividade é a base da Invenção e a Invenção é que origina a Inovação. A Inovação é sempre a aplicação da Invenção no mercado, isto é, a sua utilização, o extrair valor da Invenção.
Mas para chegar ao valor económico da Inovação, as empresas devem ter em conta que precisam de ambientes que sejam propícios à geração de ideias. E para uma empresa ambicionar a ser um espaço criativo permanente, não basta oferecer aos seus colaboradores uma hora por ano para fazerem um brainstorming e gerarem novas ideias. As empresas devem assegurar permanentemente aos seus colaboradores:
- Tempo para pensar
- Espaço para explorar
- Conhecimento profundo
- Estímulo
- Ambiente Desafiante
- Motivação
Tempo para pensar
Já imaginou como é difícil pensar em algo diferente se passamos os dias absorvidos pelo trabalho burocrático do nosso dia-a-dia? Comece a dedicar algum tempo, e discipline o seu horário de modo a poder encontrar espaços para estimular a sua criatividade. Esta é a parte mais fácil para uma empresa. Agora vêm os grandes desafios.
Espaço para explorar
Conceder tempo para pensar aos seus colaborares, na prática é o mais fácil para uma organização. Só que dentro da organização e rodeado pelas mesmas pessoas, ou seja, dentro do mesmo ambiente, pode ser difícil para um colaborador pensar em novas ideias. Talvez uma visita a uma conferência ou a outras empresas, uma viagem ou um passeio no jardim, pode ser propício ao desenvolvimento de novas ideias.
Conhecimento profundo
Uma empresa que queira promover uma cultura de inovação, tem de saber que necessita que os seus colaboradores contactem com novos conhecimentos. Permitir que os mesmos possam obter novas qualificações nas Universidades ou simplesmente possam investigar em conjunto com outros colegas da sua empresa ou de outras empresas, é meio caminho andado para a empresa obter novos conhecimentos necessários à produção de inovações. A outra alternativa é a empresa abrir-se a fontes de inovação externas, como clientes, fornecedores ou universidades.
Estímulo
A empresa ao pedir aos seus colaboradores que inovem sem lhes dar uma recompensa directa em troca do seu esforço, pode conduzir o modelo de negócio para a inovação para a ruína. Os colaboradores trabalham porque precisam dinheiro. Outros, esforçam-se porque procuram reconhecimento público. Seja qual for a razão, as empresas devem premiar os esforços dos seus próprios colaboradores em torno da inovação. A partilha de lucros ou a atribuição de um prémio, são alguns dos exemplos mais utilizados.
Ambiente Desafiante
Mesmo com tempo para pensar, espaços para explorar ou estímulos para atribuir, sem um ambiente desafiante, isto é, espaços de discussão que coloquem à prova todas as ideias, ou equipas que consigam tornar impossíveis em possíveis, dificilmente a empresa pode ser frutífera em criatividade que resulte em inovação.
Motivação
Por último, mas não menos importante: sem colaboradores motivados, nenhuma empresa pode aspirar a desenvolver uma cultura de inovação. A motivação é uma chama que arde dentro de cada colaborador e que o faz mover perante todos os obstácultos e superar grandes desafios. Um colaborador desiludido com a sua organização é um colaborador que não trará grande retorno em termos de processo criativo. Gerir a motivação dentro de uma organização, trata-se de gerir as expectativas de todos os colaboradores caso a caso.
Bibliografia
Andrew, James and Harold Sirkin. 2006. Payback. Harvard Business School Press
Já imaginou como é difícil pensar em algo diferente se passamos os dias absorvidos pelo trabalho burocrático do nosso dia-a-dia? Comece a dedicar algum tempo, e discipline o seu horário de modo a poder encontrar espaços para estimular a sua criatividade. Esta é a parte mais fácil para uma empresa. Agora vêm os grandes desafios.
Espaço para explorar
Conceder tempo para pensar aos seus colaborares, na prática é o mais fácil para uma organização. Só que dentro da organização e rodeado pelas mesmas pessoas, ou seja, dentro do mesmo ambiente, pode ser difícil para um colaborador pensar em novas ideias. Talvez uma visita a uma conferência ou a outras empresas, uma viagem ou um passeio no jardim, pode ser propício ao desenvolvimento de novas ideias.
Conhecimento profundo
Uma empresa que queira promover uma cultura de inovação, tem de saber que necessita que os seus colaboradores contactem com novos conhecimentos. Permitir que os mesmos possam obter novas qualificações nas Universidades ou simplesmente possam investigar em conjunto com outros colegas da sua empresa ou de outras empresas, é meio caminho andado para a empresa obter novos conhecimentos necessários à produção de inovações. A outra alternativa é a empresa abrir-se a fontes de inovação externas, como clientes, fornecedores ou universidades.
Estímulo
A empresa ao pedir aos seus colaboradores que inovem sem lhes dar uma recompensa directa em troca do seu esforço, pode conduzir o modelo de negócio para a inovação para a ruína. Os colaboradores trabalham porque precisam dinheiro. Outros, esforçam-se porque procuram reconhecimento público. Seja qual for a razão, as empresas devem premiar os esforços dos seus próprios colaboradores em torno da inovação. A partilha de lucros ou a atribuição de um prémio, são alguns dos exemplos mais utilizados.
Ambiente Desafiante
Mesmo com tempo para pensar, espaços para explorar ou estímulos para atribuir, sem um ambiente desafiante, isto é, espaços de discussão que coloquem à prova todas as ideias, ou equipas que consigam tornar impossíveis em possíveis, dificilmente a empresa pode ser frutífera em criatividade que resulte em inovação.
Motivação
Por último, mas não menos importante: sem colaboradores motivados, nenhuma empresa pode aspirar a desenvolver uma cultura de inovação. A motivação é uma chama que arde dentro de cada colaborador e que o faz mover perante todos os obstácultos e superar grandes desafios. Um colaborador desiludido com a sua organização é um colaborador que não trará grande retorno em termos de processo criativo. Gerir a motivação dentro de uma organização, trata-se de gerir as expectativas de todos os colaboradores caso a caso.
Bibliografia
Andrew, James and Harold Sirkin. 2006. Payback. Harvard Business School Press
Comentários