O tema da Liderança é um dos temas em voga na nossa sociedade. Falar de líderes é quase como falar de empreendedores: será que se nasce um líder ou pode-se fabricar um líder? O que é um líder? O que é boa e o que é má liderança? Qual o efeito de uma liderança eficaz na performance competitiva de uma organização? Falar de liderança é falar de pessoas. E falar de pessoas, nem sempre é assim tão subjectivo como pensamos. Os nossos comportamentos podem ser medidos, analisados e quantificados. A análise do comportamento pode ser traduzida como uma análise objectiva, caso tenhamos os recursos para tal. Pelo que a teoria da Liderança, é hoje, fruto do trabalho de inúmeros investigadores, uma teoria menos subjectiva e cada vez mais objectiva.
Um líder não é apenas alguém carismático como muitos pensamos. Um líder, pode até nem ter o carisma habitual que muitas vezes pensamos. E nem sempre um líder é líder em diferentes contextos. Por isso, e antes de avançarmos mais, é necessário perceber que existem diferentes tipos de liderança. Segundo Pitcher (1997), os três tipos de líderes mais comuns, são os seguintes:
- O líder Artista
- O líder Tecnocrata
- O líder Artesão
O Líder Artista
É o tipo de líder emotivo, visionário e empreendedor. É normalmente aquele que mais arrisca, mais imaginativo e por vezes mais carismático. É um líder inspirador mas não consegue detalhar a sua visão estratégica, sendo esta geralmente difusa e distante. É o líder por excelência orientado para as pessoas.
O Líder Tecnocrata
É o líder sério, minucioso e metódico. É o menos emotivo e o mais racional dos três, o mais determinado e detalhado nas suas acções. É o líder analítico e técnico, com uma visão estratégica pouco original, mas pragmática. É o líder orientado por excelência para as tarefas.
O Líder Artesão
É o líder sensato, estável, responsável e realista. É honesto, digno de confiança e firme nas suas decisões. A sua visão estratégica é normalmente realista e possível de alcançar. É o líder equilibrado.
Mas destes três tipos de líderes, qual é o ideal em função do contexto? Qual aquele que pode trazer melhores resultados à performance competitiva da organização? À primeira vista, parece ser o líder artesão... Ora mais isso depende inevitavelmente da vários indicadores. Segundo Fiedler (1967) o estilo de liderança mais eficaz é aquele que consegue em média melhores resultados numa dada favorabilidade situacional (num dado contexto de mercado). Em contextos muito agressivos (de conjuntura muito adversa) ou expansionistas (conjuntura muito favorável), o estilo de liderança com melhores resultados é o Tecnocrata. Segundo vários outros estudos, o líder que é orientado para as tarefas, é sempre mais eficaz que o líder orientado para as pessoas, pois o líder orientado para as tarefas consegue obter sempre uma melhor performance fruto da sua capacidade analítica, pragmática e de estruturação dos problemas, mantendo a organização focada e não dispersa.
Já em contextos intermédios, de favorabilidade situacional média o tecnocrata não consegue tão bons resultados, porque não consegue fomentar tão bem a criatividade na sua organização como os outros dois estilos de liderança. Nestes contextos, o líder mais orientado para as pessoas, consegue manter a motivação através de uma maior liberdade e sistemas de apoio à criatividade.
Seja como for, diversos estudos têm apontado que as organizações mais competitivas são aquelas que congregam todos os diferentes estilos de liderança nos seus quadros. Talvez porque o mercado não é estático e o contexto competitivo alterna entre ciclos mais adversos ao negócios com ciclos mais propensos. Além do mais, uma liderança equilibrada traduz-se numa organização também ela mais equilibrada e numa cultura organizacional mais resiliente. Como se costuma dizer, "nem tudo ao mar nem tudo à terra".
É o tipo de líder emotivo, visionário e empreendedor. É normalmente aquele que mais arrisca, mais imaginativo e por vezes mais carismático. É um líder inspirador mas não consegue detalhar a sua visão estratégica, sendo esta geralmente difusa e distante. É o líder por excelência orientado para as pessoas.
O Líder Tecnocrata
É o líder sério, minucioso e metódico. É o menos emotivo e o mais racional dos três, o mais determinado e detalhado nas suas acções. É o líder analítico e técnico, com uma visão estratégica pouco original, mas pragmática. É o líder orientado por excelência para as tarefas.
O Líder Artesão
É o líder sensato, estável, responsável e realista. É honesto, digno de confiança e firme nas suas decisões. A sua visão estratégica é normalmente realista e possível de alcançar. É o líder equilibrado.
Mas destes três tipos de líderes, qual é o ideal em função do contexto? Qual aquele que pode trazer melhores resultados à performance competitiva da organização? À primeira vista, parece ser o líder artesão... Ora mais isso depende inevitavelmente da vários indicadores. Segundo Fiedler (1967) o estilo de liderança mais eficaz é aquele que consegue em média melhores resultados numa dada favorabilidade situacional (num dado contexto de mercado). Em contextos muito agressivos (de conjuntura muito adversa) ou expansionistas (conjuntura muito favorável), o estilo de liderança com melhores resultados é o Tecnocrata. Segundo vários outros estudos, o líder que é orientado para as tarefas, é sempre mais eficaz que o líder orientado para as pessoas, pois o líder orientado para as tarefas consegue obter sempre uma melhor performance fruto da sua capacidade analítica, pragmática e de estruturação dos problemas, mantendo a organização focada e não dispersa.
Já em contextos intermédios, de favorabilidade situacional média o tecnocrata não consegue tão bons resultados, porque não consegue fomentar tão bem a criatividade na sua organização como os outros dois estilos de liderança. Nestes contextos, o líder mais orientado para as pessoas, consegue manter a motivação através de uma maior liberdade e sistemas de apoio à criatividade.
Seja como for, diversos estudos têm apontado que as organizações mais competitivas são aquelas que congregam todos os diferentes estilos de liderança nos seus quadros. Talvez porque o mercado não é estático e o contexto competitivo alterna entre ciclos mais adversos ao negócios com ciclos mais propensos. Além do mais, uma liderança equilibrada traduz-se numa organização também ela mais equilibrada e numa cultura organizacional mais resiliente. Como se costuma dizer, "nem tudo ao mar nem tudo à terra".
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