A ambição da União Europeia em tornar-se mais independente do ponto de vista da energia é antiga. No entanto, apenas a partir de 2003, com o agravar dos preços do barril de brent em virtude do despoletar da guerra do Iraque, é que se tornou verdadeiramente imperativo apostar nesta fonte de energia. Se entre 1990 a 2002 a quota da utilização das energias renováveis na Europa passou de 4,3% do total do consumo, para 5,6%, em 8 anos, de 2002 a 2010 essa quota quase que duplicou, atingindo os 9,8%.
É absolutamente vital, para o futuro da competitividade europeia, que
não se assegure apenas um maior investimento na produção de energia
através das chamadas fontes renováveis, mas também que se assegure que o
preço pago por essa produção seja substancialmente inferior ao preço da
produção de energia via fontes fósseis. Só assim podemos baixar os
custos de contexto, garantindo menores custos de energia nas empresas,
organismos públicos e famílias, libertando recursos e investindo-os em áreas de maior valor acrescentado.
Fonte: Eurostat. Figures for the future. 2012.
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