Cabo Verde é o país PALOP africano melhor posicionado no ranking de
competitividade do Fórum Económico Mundial (FEM) em 2011. O país ocupa a 119ª posição em 142 países, contrastando com a 133ª posição de Moçambique e a 139ª posição de Angola. De recordar que nem S. Tomé e Princípe nem a Guiné Bissau entraram no ranking deste ano. Cabo Verde apresenta um processo de crescimento económico acima da média dos países da África Subsariana nos últimos 15 anos, com excepção do ano de 2004. Cabo Verde tem sabido adoptar as políticas públicas adequadas ao seu crescimento, mas ainda existe um longo caminho a percorrer no fortalecimento da sua competitividade. O país encontra-se no grupo 2, o estágio intermédio de competitividade do FEM, a melhor posição entre os outros PALOP africanos.
Mas apesar de Cabo Verde se encontrar no estágio intermédio, os seus pilares de competitividade geralmente encontram-se enfraquecidos face à média deste grupo de países. A dimensão do mercado e as infraestruturas recebem as piores pontuações face à média, mas os pilares relacionados com a sofisticação e a inovação provam o quanto o país ainda tem de melhorar para se poder tornar uma economia da inovação. Apenas no pilar referente às Instituições o país pontua melhor que os seus pares.
O acesso ao financiamento, a baixa qualificação da mão-de-obra e os elevados impostos são apontados como as principais barreiras ao investimento privado no país. Cabo Verde tem necessariamente de continuar a reformar o país, principalmente do ponto de vista industrial e fiscal, mas ao mesmo tempo, o Governo necessita de continuar a investir no seu capital humano.
Fonte: World Economic Forum. 2011. Global Competitiveness Report 2011-2012.
competitividade do Fórum Económico Mundial (FEM) em 2011. O país ocupa a 119ª posição em 142 países, contrastando com a 133ª posição de Moçambique e a 139ª posição de Angola. De recordar que nem S. Tomé e Princípe nem a Guiné Bissau entraram no ranking deste ano. Cabo Verde apresenta um processo de crescimento económico acima da média dos países da África Subsariana nos últimos 15 anos, com excepção do ano de 2004. Cabo Verde tem sabido adoptar as políticas públicas adequadas ao seu crescimento, mas ainda existe um longo caminho a percorrer no fortalecimento da sua competitividade. O país encontra-se no grupo 2, o estágio intermédio de competitividade do FEM, a melhor posição entre os outros PALOP africanos.
Mas apesar de Cabo Verde se encontrar no estágio intermédio, os seus pilares de competitividade geralmente encontram-se enfraquecidos face à média deste grupo de países. A dimensão do mercado e as infraestruturas recebem as piores pontuações face à média, mas os pilares relacionados com a sofisticação e a inovação provam o quanto o país ainda tem de melhorar para se poder tornar uma economia da inovação. Apenas no pilar referente às Instituições o país pontua melhor que os seus pares.
O acesso ao financiamento, a baixa qualificação da mão-de-obra e os elevados impostos são apontados como as principais barreiras ao investimento privado no país. Cabo Verde tem necessariamente de continuar a reformar o país, principalmente do ponto de vista industrial e fiscal, mas ao mesmo tempo, o Governo necessita de continuar a investir no seu capital humano.Fonte: World Economic Forum. 2011. Global Competitiveness Report 2011-2012.
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